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Teatralogia

Te(a)tralogia é um projeto de 4 peças criadas pelos artistas Diego Marchioro, Fernando de Proença e Isabel Teixeira em parceria com Nadja Naira, Beto Bruel, Edith de Camargo, Paulo Vinicius, Ná Ozzetti, Kiko Dinucci, Cindy Napoli e Augusto Ribeiro. O interesse central das montagens é o de criar atmosferas, modos de estar na cena e vocabulário próprio para promover relação e encontro com o espectador.

 

Como base para a construção de uma linguagem própria, todas as peças tem como fio condutor a questão da manipulação em períodos específicos da história. Utilizando figuras conhecidas do universo popular, tem- se como foco contar uma história que se desdobre nos questionamentos: até que ponto somos manipulados pela rede de sistemas visíveis e invisíveis que nos rodeiam? Temos real consciência dessa manipulação? É possível, nos tempos atuais, realizar o exercício de distanciamento histórico que nos permite entender o nosso contexto? As peças se configuram de forma independente e, ao mesmo tempo, atuam numa dramaturgia expandida que engloba as quatro obras. São engrenagens potentes de um trabalho, iniciado em 2016, em Curitiba, que tem como premissa a coerência e afinação da linguagem e da pesquisa cênica.

 

Integram o projeto: LOVLOVLOV (2016), PEOPLE vs. PEOPLE (2019), PEOPLE vs. TESLA (2021) e O COVEIRO (em construção)

PEOPLE vs. TESLA (2021/2020)

A 3ª peça de Te(a)tralogia, PEOPLE vs. TESLA, com patrocínio da Eletrobrás, em fase de criação, se debruça a investigar o inventor Nikola Tesla. A dramaturgia parte de um profundo estudo de seu trabalho e da autobiografia do inventor, escritos e artigos. Tesla era um visionário. Manipulava a energia a favor da evolução da sociedade e, por outro lado, era manipulado pelos sistemas do capital que o barravam. A peça, de uma maneira não maniqueísta, coloca uma lente de aumento sobre suas questões: deseja olhar para o passado, entender o presente e vislumbrar um futuro.

People vs. telas
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PEOPLE vs. PEOPLE (2019)

Em PEOPLE vs PEOPLE, o personagem principal é o discurso. Com o intuito de "aumentar a frequência" da figura do manipulador, optou-se por eleger a narrativa de um discurso coerente enquadrado numa realidade distorcida. A linguagem dos tribunais dá o tom da fala dos atores em cena. A ação é uma entrevista que aos poucos se transforma num julgamento.

people vs. people

LOVLOVLOV – peça única dividida em cinco choques (2017/2016)

LOVLOVLOV - peça única dividida em cinco choques, partiu de um estudo minucioso da vida e das cartas de amor de Carmen Miranda. No Museu de Cera dos Carnes (a vitrine), dois atores, Carne 1 e Carne 2 (duas vozes para uma mesma figura), estão constantemente expostos. As duas figuras mergulham numa viagem humana e pessoal: sofrem por um amor não correspondido e transitam por diversas paisagens e patologias da paixão. Ainda há o fio do amor na confinação a que nos reduz o mundo atual, paradoxalmente globalizado? Ainda é possível sentir por conta própria? Manipulados, esquecidos, explorados, expostos, os Carnes esperam uma resposta. LOVLOVLOV é uma peça de amor e terror.

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O COVEIRO

(2020/2017 - em criação)

Este projeto artístico pedagógico abrange, de modo encadeado uma série de oficinas que servirão de base para a montagem da peça. O ponto de partida de O COVEIRO é a oficina de dramaturgia LABORATÓRIO IN VITRO PARA O COVEIRO -onde os participantes são convidados a produzir materiais textuais, junto dos artistas do grupo, que integrarão o texto final da peça, partindo de um caderno de referências sobre a figura dos coveiros em textos diversos históricos. O texto final será criado a partir destes laboratórios. Este projeto pretende ampliar questões de transmissão do fazer teatral e elaboração de cena. O texto da peça será publicado e distribuído gratuitamente. Um projeto que acredita na indissociação de processos formativos e processos de construção de cena. As ações se criam a partir de encontros e da relação dos artistas com os estudantes, promovendo ambiências de aprendizagem e levantando uma peça em interlocução direta com o outro. Já foram realizadas três oficinas com grupos diversos. A partir delas os artistas montarão a peça que terá Diego Marchioro, como ator solo da montagem. O processo de criação está em andamento desde 2017.

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Colaboradores

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Diego Marchioro

Diego Marchioro é ator, produtor cultural, formado em cinema pela UNESPAR. Fundador da produtora Rumo de Cultura, já realizou mais de 60 espetáculos de teatro, música, dança e cinema. Em 2017 funda e mantém junto com os artistas Augusto Ribeiro, Cindy Napoli e Juliana Caimi o Espaço Cultural Casa Quatro Ventos, em Curitiba PR.

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Fernando de proença

Fernando de Proença é ator, pesquisador de teatro e jornalista. Trabalha na prática de seu ofício na cena entre performance, dança e teatro há 22 anos. É mestre e doutorando em Teatro pela PPGT/UDESC. No entrecruzamento de linguagens, procura se atentar às ideias que moram no tempo, no corpo, nas vias, nos contextos e na experiência.

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Isabel Teixeira

Isabel Teixeira é atriz formada pela EAD, diretora e dramaturga. Ao longo de sua trajetória desenvolveu trabalhos com Cibele Forjaz, Enrique Diaz, Felipe Hirsch, Regina Braga, Christiane Jatahy, Zélia Duncan, Rumo de Cultura, dentre outros. Atualmente está no elenco da série DESALMA e na novela AMOR DE MÃE, ambas na Rede Globo de Televisão.

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Cindy Napoli

Cindy Napoli é sócia e produtora executiva da Rumo de Cultura e diretora de produção da desCompanhia de dança e do IMP - Investigação do Movimento Particular (núcleo de pesquisa em dança). Trabalha em parceria com a produtora Ruído CWB na produção de eventos e festivais. Idealizadora e gestora da Casa Quatro Ventos - movimento e arte, inaugurada em 2017 junto com os artistas Augusto Ribeiro, Diego Marchioro e Juliana Caimi.

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Nadja Naira

Nadja Naira trabalha há mais de 25 anos em teatro, como iluminadora, diretora e atriz. Tem muitas criações premiadas e trabalha com importantes diretores e grupos de teatro como Marcio Abreu, Grace Passô, o Grupo Galpão (BH); A Armadilha cia de Teatro, Companhia Ilimitada e Teatro de Breque (Curitiba). Integra a companhia brasileira de teatro desde 2002, tendo participado de todas as suas produções.

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Beto Bruel

Beto Bruel é iluminador há mais de 50 anos. Durante sua extensa carreira, recebeu inúmeros prêmios, como a Medalha de Ouro no World Stage – Seul, Coreia, 5 prêmios Shell – em SP e RJ, além de inúmeros Troféus Gralha Azul. Trabalha com nomes importantes do teatro nacional entre teatro, música, dança e ópera.

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Edith de Camargo

Edith de Camargo, cantora, compositora e atriz tem três CD´s autorais com canções nas línguas alemão, francês e inglês, co-diretora do grupo Wandula, compõe trilhas sonoras para teatro, dança e cinema. Paralelamente ao trabalho artístico Edith dá aulas e workshops de fisiologia da voz e ministra laboratório de VOZ/CORPO/MOVIMENTO com padrões do BMC®. 

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Paulo Vinícius

Paulo Vinícius é mestre em Filosofia pela PUCPR, especialista em Cenografia pela UTFPR e graduado em Artes Cênicas pela UNESPAR/FAP e em Filosofia pela UNESP. Atualmente é professor da PUCPR e professor colaborador da UNESPAR. Tem experiência em Teatro e Cinema com ênfase nos elementos espaciais e visuais da cena, atuando como Cenógrafo, Figurinista e Diretor de Arte há 30 anos. Já trabalhou em mais de 100 espetáculos e foi indicado por 22 vezes ao Troféu Gralha Azul, ganhando por 03 vezes.

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Augusto ribeiro

Augusto Ribeiro é formado em artes cênicas, se dedica à produção cultural com projetos que interseccionam diferentes linguagens e práticas de criação. Tem formação em estudos do corpo no c.e.m (Lisboa/PT) e mestrado na UCLM (Museo Nacional de Arte Contemporánea Reina Sofia -Madrid-ES). É sócio fundador da Casa Quatro Ventos.

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Elenize Dezgeniski

Elenize Dezgeniski é artista visual, fotógrafa e atriz. Os principais temas em seus trabalhos são a memória, a palavra, a afetividade e o corpo. Sua obra é apresentada em fotografias, vídeos, instalações, performances, práticas curatoriais, publicações e inserções em discursos/circuitos híbridos. Autora do livro "Gesto contínuo", Curitiba, 2019.

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Adriana Alegria

Adriana Alegria é formada em Design Gráfico pela UFPR. Com prática há mais de 23 anos, desenvolve projetos na área cultural (dança, cinema, música, artes plásticas e teatro) e também na área comercial. Dentre as peças gráficas: cartazes, programas, filipetas, banner, identidade visual, CDs, livros, folders, artes virtuais e logotipos.  

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